O setor de caminhões no Brasil segue em alta, impulsionado por demandas de segmentos como agronegócio, mineração e construção civil.
Em novembro de 2024, o mercado nacional somou 10.002 emplacamentos, um avanço de 11% em relação ao mesmo mês de 2023, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
“O crescimento expressivo do setor reforça o papel estratégico dos caminhões para a economia nacional”, destaca o diretor de vendas da Apomedil, Marlon Weiand. “Com perspectivas ainda melhores para os próximos meses, o mercado de caminhões deve continuar como um dos pilares do transporte e da logística no Brasil.”
De janeiro a novembro de 2024, foram registrados 110.940 emplacamentos, um crescimento de 18,10% em comparação ao mesmo período do ano passado, aponta a Fenabrave.Segundo o presidente da federação, Andreta Jr., o bom desempenho é reflexo de diversos setores produtivos e de obras de infraestrutura que mantêm o mercado aquecido. “As expectativas são ainda mais otimistas, com as intenções de compras geradas durante a Fenatran, realizada em novembro, que deverão impactar positivamente o volume de negócios em dezembro e ao longo de 2025”, afirmou em comunicado oficial. No ranking de marcas, a Mercedes-Benz detém 23,63% dos emplacamentos e briga pelo topo. A líder hoje está com 26,08% do mercado. Na lista, a Mercedez mostra a força dos modelos MB Atego 1719 (eleito o melhor semipesado no prêmio Mobilidade Estadão 2025), o superleve Atego 2429 (desenvolvido para o transporte de materiais e insumos na construção civil) e o pesado Actros 2548 (robusto e tecnológico, tem computador de bordo, assistente de partida em rampa, alerta de ponto cego e detector de fadiga).
Com perspectivas ainda melhores para os próximos meses, o mercado de caminhões deve continuar como um dos pilares do transporte e da logística no Brasil. Investimentos em tecnologia e sustentabilidade, como os modelos elétricos apresentados recentemente, também devem contribuir para manter o setor em alta.
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